E pronto... Afinal, o Boavista jogou. E até ganhou. E até foi bonito ver como os jogadores (que viveram as últimas horas antes da partida contra o Nacional entre os estatutos de vilões e heróis, simultaneamente) festejaram o golo de Diakité e a vitória, no final. E foi triste perceber que o clube do Bessa está esfrangalhado, com as bancadas cheias de um grande vazio, até nas cadeiras ocupadas pelos adeptos que pouco acreditam que melhores dias virão (pelo menos, tão rapidamente quanto desejável). Enfim...
No clássico, não se passou nada (que não fosse esperado). O Porto dominou como quis um Benfica sem a "chama imensa", há muito perdida nesta época (ou, quiça, já nas outras temporadas anteriores).
O Vitória de Guimarães queixa-se de ter sido prejudicado no empate a zero de Coimbra e diz que isso se deve às pressões de Benfica e Sporting. Curioso... Mesmo que com razão desta vez, o Vitória até deve ser quem menos tenha razão de queixa (pelo menos, até agora)... E o dirigente que produziu as declarações (ainda ANTES dos jogos de Benfica e Sporting - "não" que tenha sido para pressionar quem quer que seja, claro!...) podia ter esperado um bocadinho. É que, no Domingo, ambos os adversários directos proporcionaram a Cajuda mais uma semana de sono bem dormido no 2º lugar no campeonato. Pela boca morre o peixe...
Se o Benfica perdeu - como se esperava, de resto - no Dragão, já o Sporting perdeu... onde ninguém esperava que perdesse. E fez mais. Não subiu ao tão almejado 2º lugar (o tal da Champions) quando o Vitória de Guimarães lhe tinha deixado uma "avenida" aberta até esse posto, conseguindo também a "proeza" de ser inapelavelmente goleado por 4-1 pelo último classificado da Liga numa casa onde a (condenada) União de Leiria nunca consegue ter mais de mil adeptos (e voltou a não ter - dois cerca de 3000, a maioria eram adeptos sportinguistas). Paulo Bento (depois de uma série de vitórias importantes, entre elas a última, no "Jogo do Ano") ainda agora deve estar a pensar: «Como vai aquele ditado mesmo...? É "Depois da tempestade vem a bonança"... ou será ao contrário?!»
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