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Duas Bolas Em Campo


Dizem que atrapalha. Mas, ao contrário do que as leis teimam em impor,
a malta acha que se deve entrar sempre com... duas bolas em campo.

26/10/08

E agora, Professor, de que falamos?


Fez-me confusão ouvir Jesualdo dizer (embora tenha compreendido de alguma forma que o tenha feito) que, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo FC Porto - Leixões, não queria falar rigorosamente nada acerca do encontro anterior, da Liga dos Campeões, com o Dinamo de Kiev, em que os dragões sairam derrotados em casa por 0-1. Fez-me confusão porque sentia-se perfeitamente o desconforto do treinador em relação ao assunto. Na minha opinião, não há que temer qualquer assunto e abordar tudo com frontalidade. Sim... o facto de ser jornalista torna-me suspeito nesta opinião, visto que quando os treinadores falam abertamente sobre todos os jogos (anteriores e futuros) eu tenho mais matéria-prima para o meu trabalho; e isso é positivo. Jesualdo não quis falar disso e quis falar apenas da liderança do campeonato e do jogo com o Leixões. Foi isso que fez.

No final da partida com a equipa de Matosinhos - em que o FC Porto averbou a segunda derrota consecutiva em casa (2-3) - Jesualdo Ferreira entrou na conferência de imprensa fez uma declaração, levantou-se e foi-se embora, não respondendo a qualquer questão dos jornalistas. Presumo que também não quisesse falar (mais) do encontro com o Leixões. Ou seja, a política do professor parece mesmo ser não falar dos jogos passados... mesmo que só estejam passados alguns minutos do apito final e ainda nem se tenha saído do estádio.

De que falaremos, então, Professor, nas conferêncais de imprensa? Só do que quer? Talvez seja incorrecto fazê-lo mas posso lembrar-lhe que as perguntas que fazemos representam as perguntas que os adeptos do futebol fariam, se pudessem, e que as respostas que dá são a informação que chega aos mesmos interessados nas notícias relacionadas com o desporto em geral e o futebol em particular, que nem sempre quere saber só o que pensa do próximo jogo que o FC Porto fará.
Remate de Marco António @ 11:48
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15/10/08

«Pena o "Cartão de Sócio" ser o BI...»


Deve ser isto que pensam, neste momento, milhões de "sócios" da Selecção (os verdadeiros, não aqueles que têm aquele pseudo-cartão-de-crédito que surgiu mesmo antes do Euro). É que, se somos "sócios" deste "clube" só por sermos portugueses (e até fazemos por ter as "quotas" em dia, apesar da crise vigente)... a verdade é que não dá jeito nenhum rasgar o cartão em dois, como se fazia dantes. Ficar sem o B.I. é uma carga de trabalhos.
Remate de Marco António @ 22:55
Boladas sobre Selecção
0 % de posse de bola

03/10/08

Uma questão de distâncias*


No passado fim-de-semana fiz pela primeira vez o trajecto a pé entre o Estádio de Alvalade e o Estádio da Luz. São cerca de três quilómetros. Tendo em conta que os fiz na companhia três claques ditas “organizadas”, foram aquilo que se pode chamar de um “belo passeio de sábado à tarde”. Não aconteceu nada de especial, a não ser uns arrufos (habituais nestas coisas) entre adeptos contrários pelo caminho e à chegada. Ainda assim, esses 3km e o espectáculo do futebol passavam bem sem esse outro espectáculo que é o do ódio inexplicável, aparentemente motivado por um simples jogo com uma bola de couro e 11 jogadores de cada lado.

Ora, no sábado, Benfica e Sporting encontraram-se pela enésima vez, o que quer dizer que não houve qualquer distância entre eles… Mentira! Houve. Pelo menos em golos, houve. Mas não só.

No Sporting, acima de tudo, pereceu haver uma distância considerável entre o «peito aberto» proclamado por Paulo Bento na antevisão ao jogo para motivar a equipa e o que, de facto, se passou em campo. Os leões não foram uma má equipa mas, a espaços, como que se encolheram o suficiente para que o Benfica chegasse sempre com mais perigo à baliza de Rui Patrício do que os seus avançados chegavam à de Quim.

O que se viu foi que o discurso motivacional de Paulo Bento acabou por não resultar… no sentido que queria. Mas resultou noutro. Motivou… os jogadores adversários.

Nisto, Quique Flores foi exemplar. Falou depois de Bento e teve a hipótese de ripostar. À questão de o treinador do Sporting nunca ter perdido na Luz (que o levava a rumar ao dérbi de «peito aberto»), o técnico encarnado respondeu dizendo que preferia o caminho da humildade e que as estatísticas existiam para serem contrariadas. No final do jogo, o discurso dos jogadores do Benfica passava todo por aí, dando conta da primeira derrota do treinador verde e branco na Luz e do romper com aquela estatística em particular.

Contas feitas, a distância pontual entre Sporting (até ali vitorioso) e Benfica (que ainda não tinha convencido) diminuiu de quatro para um ponto. O Porto também aproveitou para se aproximar e, quando o dragão for a Alvalade, ver-se-á se a primeira derrota dos leões no campeonato não degenera também na segunda.

No final do jogo de sábado, questionado sobre isso, Paulo Bento disse que ainda havia uma distância de oito dias até esse clássico. Mas essa distância também diminuiu. Faltam agora dois dias.



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* Crónica publicada simultaneamente, a 3 de Outubro de 2008, no jornal


Remate de Marco António @ 22:42
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