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Duas Bolas Em Campo


Dizem que atrapalha. Mas, ao contrário do que as leis teimam em impor,
a malta acha que se deve entrar sempre com... duas bolas em campo.

29/06/08

Euro2008:
Ganó La Furia...
... y ganó bien!


Antes do início do jogo e durante os quinze primeiros minutos da final do Euro2008, tinha pensado intitular este texto como "Um Vencedor à Antiga; Um Perdedor Clássico" mas com o decurso do encontro tive de mudar tudo.

Haverá sempre quem diga que esta final - como todas - ficou aquém das expectativas. Não há volta a dar a isso. Se se marcam poucos golos, é um mau jogo porque faltou o "sal e a pimenta" do futebol, se há muitos, é porque as defesas estiveram mal, se há muitas faltas, o jogo foi demasiado viril, se há poucas, eram todos uns "meninos" que não metiam o pé, se ganha quem mais defendeu, o vencedor não honrou a beleza do desporto-rei, se ganha quem mais atacou, a final terá sido um "passeio" do novo campeão sem grande oposição da equipa derrotada... e por aí além. Para mim, foi uma excelente final.

A Alemanha - estava-se mesmo a ver - jogou com as velhas armas alemãs: com frieza e calculismo, com a surpresa de se apresentar de início com a táctica invertida em relação aos jogos anteriores e até com o bluff de Ballack estar lesionado até à última hora (já tinha feito o mesmo com Podolski antes do jogo com Portugal - é uma estratégia já muitas vezes vista nos germânicos, agora recuperada, a fazer recordar bons momentos da história do futebol).

A Espanha viu-se, pela primeira vez nesses tais minutos iniciais do jogo, numa situação de não-controlo da posse de bola. Sofreu mas superou de forma fantástica esta contrariedade certamente inesperada, marcou e depois adaptou-se à resposta alemã, de grande qualidade. Dominou o resto do jogo e colheu os frutos disso.

Ou seja, na minha opinião, as duas equipas estiveram muito bem tacticamente e deram emoção a um jogo que nem sempre é bem jogado. Este - parece-me - foi.

A Espanha ganhou bem (as minhas origens germânicas lamentam um bocadinho esse facto mas o sangue latino, que gosta de espectáculo num jogo de bola, não ficou insatisfeito por aí além).Será um bocado aborrecido ter de "ouvir" os nuestros hermanos a dizer que têm de ser "sempre" eles a ganhar alguma coisa para a Península Ibérica mas, no caso deste Europeu, é merecido ouvi-lo, temos de reconhecer.

Parabéns aos novos Campeões da Europa e obrigado (aos espanhóis e a grande parte das equipas deste torneio) pelo excelente futebol que nos foi dado durante o mês de Junho. A competição foi de elevadíssimo nível desportivo e de baixíssimo nível organizativo. Por muito que um país organizador - e eram dois! - ache que bom, bom é não haver confusão, grande parte da magia do futebol é permitir que haja uma certa "confusão" - leia-se alegria - natural dos adeptos antes, durante e depois dos jogos, onde quer que eles se realizem; nisso o Euro 2004 foi tão espectacular que espero que se esqueça rapidamente que quatro anos depois, o campeonato se realizou na Áustria e, sobretudo, na Suíça.


PS: Ah! Outra nota - mázinha, eu sei - para o forte agradecimento que quero deixar à França por ter sido a segunda pior equipa da competição e à Grécia por ter conseguido fazer ainda pior e ter ficado (ao contrário de no '2004) no lugar que realmente merecia.
Remate de Marco António @ 21:11
Boladas sobre Euro2008
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25/06/08

Euro2008:
Depois do (Portugal)
que não foi


Na parte final do texto "Portugal em Trânsito", que escrevi há umas semanas, referi que a jogar bem, de forma competente e madura, podia pensar-se em coisas boas. Depois disso, Portugal jogou (e perdeu) com a Suíça (!) e com a Alemanha, dizendo adeus ao Campeonato da Europa.

Não estou particularmente chateado. Desiludido, talvez, chateado... nem por isso. Ficaria chateado se, como em 2004, não conseguisse perceber como se perdeu. Desta vez, as razões podem parecer mais difusas mas na verdade não são. Ninguém (dos elementos da equipa) fala disso mas já toda a gente percebeu que o tal "trânsito" (no segundo sentido, mais exactamente) de que falei no referido texto acabou por pesar bem mais (em toda a comitiva da selecção nacional) do que o desejo imediato de representar Portugal neste Euro2008.

Não quero levantar polémica com isto. Não tenho pachorra para esses filmes. Bastam-me os (incontáveis) filmes que se fazem todos os anos no defeso entre temporadas. No caso, o problema é que os Europeus e os Mundiais se jogam... no defeso. Se calhar, a Portugal (país / povo) dava jeito que assim não fosse... mas pronto. É.

Portugal acabou por perder, surpreendentemente, com a Suíça por 2-0. Não estranhei a derrota (que, segundo os próprios, até deu muito jeito aos emigrantes portugueses por lá, para não serem maltratados pelos patrões nos tempos seguintes) mas sim a apatia dos que deveriam (já que se dizem "em trânsito") mostrar serviço às hipotéticas futuras entidades patronais. Jogou-se mal, perdeu-se, siga a marinha.

Frente à Alemanha, então, Portugal (já com a "1ª equipa" de novo de início) fez o contrário de «jogar bem, de forma competente e madura». Jogou pouco (contra o muito que fizeram os germânicos), foi incompetente (defensivamente, acima de tudo, fez um jogo fraquinho, fraquinho) e caiu num erro de imaturidade infatil, ao pensar que a Alemanha era só aquilo que tinha mostrado na fase de grupos. Uma Alemanha será sempre uma Alemanha candidata ao título [e acaba de carimbar passaporte para a final de Viena, vencendo à Turquia também por 3-2]; como tal, jogou bem, venceu (bem) a Portugal e Portugal perdeu (bem),... siga a marinha.

Resta-me(nos) esperar que Madaíl (o tal que ainda não se percebeu porque é que se mantém à frente da FPF se já vai dizendo que não cumpre mandato até ao fim - cheira-me que ainda "muda de ideias" outra vez, como sempre fez) lá escolha um seleccionador que, pelo menos até ao meio do Campeonato do Mundo não tente dar um murro num jogador adversário (isso obrigaria o presidente da Federação a ponderar despedir o treinador - mas não o fazer) ou decida anunciar a saída para um emprego mais bem pago. Recordo que nada disto poderá acontecer, exactamente, até meio do Mundial 2010, a partir desse momento, parece-me que já pode acontecer tudo e o facto de que possa suceder algo surpereendente não deverá apanhar ninguém desprevenido. O precedente (depois de outros, como Saltillo no México86 e Macau, antes do Mundial2002) foi aberto agora. Só é apanhado de surpresa quem quiser.
Remate de Marco António @ 21:11
Boladas sobre Euro2008, Selecção
0 % de posse de bola

15/06/08

Euro2008:
Ainda com 16 equipas
(mas por pouco tempo)


Começa hoje a última jornada da 1ª fase do Campeonato da Europa. Portugal, Espanha e, acima de tudo, Holanda destacam-se como favoritos mas a Croácia também já assegurou o primeiro lugar do Grupo B, que há-de amanhã determinar quem fica em segundo e, consequentemente, jogará com Portugal na próxima quarta-feira, nos quartos de final em Basileia. Mas, no outro lado da barricada, também há grandes desilusões.

Grupo A
Portugal venceu – e bem – o grupo, ao derrotar Turquia e República Checa, as duas mais complicadas adversárias desta fase. Jogou bem e aproveitou as fragilidades das duas formações, chegando a este 3º jogo com a possibilidade de poupar os titulares com vista ao próximo encontro, já em modo “bota-fora”. Portugal é visto já como um favorito à vitória. A ver vamos como se dá com esse estatuto. Turquia e Republica Checa têm sido equipas medianas; discutem entre si a passagem aos quartos de final mas, a jogar de forma sofrível, dificilmente alguma delas chegará à meia-final. A Suíça, essa, pagou o preço de ser o país que é, em relação ao futebol: sem interesse.

Grupo B
A Croácia pode ser considerada uma meia-surpresa mas não mais do que isso. Na qualificação tinha eliminado a Inglaterra e, já no Euro, venceu uma Alemanha que até tinha começado bem o torneio, assegurando o 1º lugar do grupo e dificultando as contas dos germânicos que agora jogam com os motivados austríacos (que têm jogado bem melhor do que se esperava) e ainda não têm garantia de passagem à próxima fase, onde a Polónia também pode ter uma palavra a dizer. Quem passar joga com Portugal.

Grupo C
Que Holanda!!! Um espectáculo só! Dois jogos, duas vitórias folgadas… frente ao Campeão e ao Vice-Campeão do Mundo! Por mim, “já está” na final. Sim… falta passar os quartos de final e também a meia-final (que adivinho venha a ser com a forte Espanha) mas uma final Portugal – Holanda agrada-me tanto (dado o históricos dos confrontos) como me atemoriza (tal é o poderio da equipa de Van Basten). Gostava que fosse. França e Itália são uma desilusão tremenda. Daí que a passagem da Roménia (ainda possível, se a Holanda tirar o pé do acelerador) até seria bem interessante.

Grupo D
A Grécia apareceu para jogar este Euro? Alguém viu os gregos por aí? Nããã! Dizem-me agora que são Campeões da Europa mas, se cá estiveram, já devem estar de malas feitas para Atenas. Se estou com pena? Nãããã! O mesmo futebol (nulo) em dois Europeus seguidos só enganaria… se calhar… Scolari. A mais ninguém enganou Rehagel desta vez. Espanha passa bem aos quartos a jogar bem, Villa já leva quatro golos mas ainda estou para ver como será jogar com uma equipa realmente difícil (o mesmo que se aplica a Portugal). A Suécia também pode passar. É que a Rússia ficaria de certeza pelos quartos de final e Ibrahimovic pode sempre tirar um coelho da cartola. Sabe bem ter exemplos de futebol-espectáculo como Zlatan, a bem de uma competição que muitas vezes precisa de um empurrãozinho para ser mesmo boa.

O Euro2008 está a ser competitivamente bom. Em termos de acolhimento, nem tanto. A Suíça é uma paupérrima anfitriã, agarrada às suas rígidas leis e pouca vontade de se divertir. Os austríacos parecem estar a gozar mais isto… mas são tímidos e ainda não conseguiram fazer passar a mensagem de que haverá mais do que apenas a final em Viena. Ainda tenho esperanças… mas poucas… em que isto venha a animar. Mas temo que alguém diga que não é permitido fazer barulho para lá das 11 da noite quando for conhecido o novo Campeão da Europa.
Remate de Marco António @ 12:45
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12/06/08

Portugal em trânsito
(apesar da crise nos combustíveis)*


Portugal vai estar nos quartos de final do Euro2008.

Antes de tudo mais, parece-me bem. Qualquer outra coisa que não a garantia de qualificação era capaz de dar ainda mais cabo do actual estado do país. Assim, o facto de não haver combustíveis até pode ajudar o povo a estar mais próximo da selecção, já que não tarda nem se vai poder sair de casa; e estando-se em casa vê-se a bola, claro. Não vejo melhor pretexto para ficarmos todos pregados aos ecrãs até – espera-se – 29 de Junho, a apoiar a selecção nacional.

Entretanto, já se sabe que Abramovic abriu (de novo) os cordões à bolsa e leva Scolari para o Chelsea. Ronaldo continua a ser bem mais do que simplesmente cobiçado pelo Real Madrid (serei só eu a achar estranhíssimo todo o processo de paixão entre os “merengues” e o jogador português?). Moutinho tem agora mais mercado do que nunca. Postiga assinou pelo Sporting no dia da partida para a Suíça e Quaresma já antes fez saber que deseja estar de malas aviadas para fora do FCPorto (embora 40 milhões sejam sempre difíceis de dar; Abramovic… quem sabe…).**

Apetece-me, por isso, dizer que esta selecção está “em trânsito”. Tanto no Europeu, onde tem jogado bem e convencido (algo pouco habitual, se nos lembrarmos da fase de qualificação, por exemplo), como nos percursos profissionais dos seus atletas (parece que toda a gente só está bem onde não está, parafraseando António Variações). Tudo isto pode ser bom e mau. A montra que o Campeonato da Europa é motiva os jogadores a jogarem mais e melhor mas a cabeça a pensar em contratos nunca ajudou trabalhador algum a labutar de forma eficiente.

Espero que nada disto interfira (demasiado) no caminho iniciado por Portugal no Europeu da Suíça e da Áustria, obviamente. Para já, o destino é o St.Jakob de Basileia e não Stamoford Bridge, Santiago Bernabéu, Alvalade, Nou Camp, Old Trafford ou qualquer outro estádio. Ah! E depois, se possível, será o Ernst Appel, de Viena. A jogar bem, de forma competente e madura, pode pensar-se em coisas boas.

Espero que a “febre” da caneta para pôr coisas “preto no branco” não venha a deitar tudo a perder.


= = = = = = = = = = = = =


* Crónica publicada simultaneamente, a 13 de Junho de 2008, no jornal


** A actualidade obriga-me a dizer que, já depois da realização desta crónica, Deco poderá ter assinado contrato com o Chelsea (Abramovic está definitivamente um mãos largas!... que novidade...). No caso do "20" luso-brasileiro a questão do "trânsito" ainda mais se coloca pois foi o único jogador sa selecção nacional a ser autorizado a chegar mais tarde (no dia seguinte, inclusivamente) à concentração após a folga desta quinta-feira.

Remate de Marco António @ 22:36
Boladas sobre Crónicas, Euro2008, Mercado, Selecção
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04/06/08

Da Suíça... com amor, vacas e bola - I

Desde que ando por estas bandas, a vontade que me dá é de perguntar a um qualquer suíço se por aqui há um Campeonato da Europa em futebol ou coisa assim. Estou certo de que a resposta seria «Há!?!?», com um ar de espanto descomunal. Seria... Talvez se a pergunta fosse feita hoje, a resposta já não seria bem essa. A selecção portuguesa aterrou a 1 de Junho em Genebra e a Suíça nunca mais foi a mesma.

O país dos chocolates e dos canivetes com 325 funcionalidades é, neste momento, muito menos neutro do que deseja ser... mas não tem qualquer hipótese de impedir o que se está a passar.

Até agora, o... (diria estranho) Estado helvético, tudo tentou para não perder (ainda mais) uma identidade que já de si é fraquinha, só pelo facto de haver três "suíças" totalmente diferentes (o cantão francês, o alemão e ainda o italiano). Até recomendou vivamente (não proíbiu - aliás, nada aqui parece ser proíbido mas sim "não permitido"*, o que é extremamente irritante) que os emigrantes portugueses não colocassem a bandeira nacional à janela sem a bandeira suíça ao lado ou por cima. Extraordinário. Nunca a bandeira deste país foi tão exposta no território... e só o foi porque os emigrantes lusos a isso foram "aconselhados" (não foram obrigados, porque o Estado - que até gosta de fazer referendos por tudo e por nada - não obriga ninguém a fazer nada, claro).

A estratégia é tão bem conseguida quanto parva... mas enfim. Chato é que os portugueses, a partir da chegada da selecção, "esqueceram-se" da recomendação... e há bem mais bandeiras verde e encarnadas por todo o lado do que as da cruz branca em fundo vermelho (e estas colocadas abaixo das portuguesas, obviamente). O Português sempre foi um povo com uma certa tendência para olvidar alguns pormenores de somenos importância, está visto.

Entretanto, e como resposta à mega-loucura de adeptos em torno da equipa portuguesa, a imprensa suíça mostra agora imagens de supostos banhos de multidão em que a selecção do seu país se vê envolvida. As imagens é que são tão aproximadas que a "multidão" que se pode ver é sempre de 10-15 pessoas, não mais. A propaganda vale o que vale num país que até há dias nem se tinha apercebido que havia um Euro aí a "rebentar". Muitos dos suíços nem sabem que por aqui há desportos que não de inverno, mas isso é lá problema deles.

Cheira-me que a Suíça é, na verdade, um país com um complexo de inferiodidade disfarçado com uma imagem de superiodidade. E esta coisa do Euro 2008 não lhes está a dar jeito nenhum. Sabendo que os portugueses aqui são maioritariamente empregados da construção civil, das limpezas e da hotelaria/restauração, aos suíços é muito complicado que quem esfola as mãos para carregar os baldes de cimento, lhes faz comida e lhes arruma a casa (conhecendo, por isso, todos os seus "podres" escondidos por detrás da impecável figura fleumática que envergam na rua) possa ser-lhes superior em alguma coisa. Em 2004 e 2006 houve adeptos portugueses multados por buzinar nas ruas após as vitórias de Portugal (o Estado não permite que se faça barulho a partir de bem cedo aqui...), ao invés de adeptos de outras selecções que o fizeram nos mesmos campeonatos. A conclusão a tirar daí é simples.

Talvez este Euro venha a obrigar os helvéticos perceber que festa é festa, que um pouco de caos não faz mal nenhum à vida (principalmente quando se vive 24 horas por dia a pensar unicamente na ordem pública) e que a Suíça sempre será um país mais poderoso, mais verde, mais rico, com melhor chocolate, melhores bancos, lagos mais bonitos, mais neve, pessoas mais educadas e por aí fora. Esperemos que sim. Porque, se assim não for, o lema "Expect Emotions" do Campeonato da Europa será só uma frase feita e a única emoção que se sentirá até 29 de Junho será só um tédio imenso.

= = = = = = = = =
* - Não é permitido violar qualquer limite de velocidade (nas auto-estradas a velocidade permitida é quase sempre só 100km/h e há radares a cada 5km), não é permitido qualquer comportamente anti-cívico (mas qualquer cidadão pode denunciar outro acerca de qualquer coisa - isso sim, eles consideram civismo), não é permitido abrir centros comerciais ao domingo, ... (a lista vai sendo acrescentada à medida de que me for apercendo do mais é... não permitido pelo Estado aqui na entediante Suíça)
Remate de Marco António @ 00:33
Boladas sobre Euro2008, Suíça
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